quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estado dialoga com trabalhadores da educação


A Secretária de Estado de Educação, Bila Gallo, recebeu na quinta-feira, 21, uma comissão de servidores do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp). Bila reiterou a proposta do governo de reajuste salarial acima da inflação e informou que os dias parados serão negociados para que seja garantido o calendário escolar de 200 dias letivos. Os contracheques, com os novos reajustes só entraram no Portal do Servidor nesta semana, por problemas técnicos no sistema da Secretaria de Estado de Administração.
A proposta do governo, ratificada pelo representante da Casa Civil, Jorge Panzera, que participou da audiência, fixa o reajuste em 12,05% aos servidores de nível operacional; 9,93% a 10% para o nível médio e 6% a 7,5% para o nível superior. Panzera explicou que a pequena variação na proposta para os níveis médio e superior é para evitar que algumas categorias funcionais fiquem com vencimentos abaixo do salário mínimo brasileiro, de R$ 465,00.
Na audiência, a secretária rebateu acusações de falta de diálogo com a categoria, destacando que foi constituída uma comissão de negociação permanente para ouvir as reivindicações e dialogar com o segmento. Ela repudiou acusações de que recusou-se a atender os grevistas e informou que ontem teria um audiência com o Ministério Público do Trabalho, mas foi substituída na audiência pelo secretário adjunto de Gestão, Fernando Azevedo.
Quanto ao desconto dos dias parados, a secretária disse que não havia qualquer orientação no sentido de corte do ponto dos servidores, mas as escolas estavam fazendo o controle rotineiro da frequência dos funcionários. “Precisamos saber os dias parados de cada escola para que possamos fazer a reposição das aulas e que os alunos tenham garantido o calendário com os 200 dias letivos”, explicou.
Bila Gallo também relacionou os avanços do setor durante o governo popular, entre eles a reforma de 400 escolas, que está em andamento em todo o Estado. E há ainda um esforço em se chegar a 600 escolas reformadas na rede. Na educação profissional, as matrículas passaram de 1.600 para 6.500; a Seduc também já chamou 15.127 concursados e desses já entraram em exercício 11.727. A Secretária ressaltou ainda que os seminários de municipalização e do PCCR não estão suspensos, mas somente aguardam a regularização das atividades na rede pública de ensino.
A secretária apelou para que os professores retornassem às salas de aula, destacando que o País enfrenta a crise financeira mundial, e que o Pará não fica de fora disso. Em relação ao aumento no abono do Fundeb, outra reivindicação dos servidores, a secretária disse que esse ponto ainda pode continuar a ser discutido com a categoria na mesa permanente de negociações.
Na reunião com os professores, participaram ainda pela Seduc, a secretária adjunta de ensino, Socorro Brasil; e o diretor de Educação, diversidade, inclusão e cidadania da Seduc, Wilson Barroso. Ambos reforçaram a posição do governo popular de que mudanças vem acontecendo na educação, setor que foi sucateado nos 12 anos dos governos passados. “A educação foi precarizada nesse Estado. São 1.216 escolas que estavam caindo. Não podíamos resolver tudo em 2 anos e meio”, disse Socorro Brasil.

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque

Foto Destaque


Nenhum comentário:

Postar um comentário